Sobre os conceitos criados
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A Terra circula solta no espaço, flutua na imensidão sideral, já não está presente Atlas para suportar seu peso. O homem já foi ao espaço, criou espaçonaves, e observou que Atlas não existe, era apenas uma suposição, e a imaginação daqueles que ainda não poderiam chegar ao espaço, e olhar a Terra de um outro ângulo, confirmando a tese..
Da Terra que era plana, e os oceanos desaguavam para o infinito no horizonte, tornou-se redonda. O homem sempre procura respostas para o que percebe. E não tendo respostas, atribui aos deuses, tudo que percebe, não tem respostas, mas percebe os efeitos. Sabe e vê, mas não pode fazer. É necessário atribuir uma causa, ou um efeito causador, o provocador de um fenômeno. Mas o céu e o espaço trouxeram inspiração para descobrir formas e movimentos. Descobrindo novas terras. E de Atlas restou um conjunto de mapas, representando a superfície terrestre.
Um dia pensou-se que a Terra era plana, e segundo a história, que nos foi contada, Colombo queria navegar para chegar ao ponto de partida, por um outro lado, provando uma teoria da esfericidade terrestre. Pouco se sabe sobre suas outras intenções, se era para provar que a Terra era redonda, ou para descobrir outras terras que já se sabiam existir. E situação tal aconteceu com Cabral, sobre saber seu destino. Confirmado pela cruz avistada no céu, a partir do Hemisfério Sul. Enquanto navegavam ou caminhavam no Norte, só havia uma estrela que determinava um destino, um ponto cardeal, o rumo norte, apontado pela Estrela do Norte. E assim começam os norteamentos das ideias. O olhar para o Norte, deixou de ser uma referência geográfica, para ser uma referência civilizatória e do conhecimento. O olhar para onde estava um povo desenvolvido. E por um destino premeditado, a bandeira brasileira, foi confeccionada, com uma estrela acima, da faixa, simbolizando a linha do Equador. O Brasil sob um eterno domínio de lideranças acima do globo.
A partir do Hemisfério Sul, com o Cruzeiro do Sul, surgiram outros direcionamentos. Com novos objetivos, já que estavam em outras terras, a princípio sem donos. Poderiam ocupar e explorar e que encontrassem com autorização da igreja, em contato direto com Deus.
Hoje todo mundo sabe citar o nome das caravelas de Colombo, mas as de Cabral não são citadas. Falta de informação ou falta de interesse em fazer parte da história as caravelas de Cabral. Desde o tempo do início do aprendizado, somos tendenciosos a um maior conhecimento, ainda que breve, sobre a América. O conhecimento da história do Brasil se baseia em exploração e ocupação das terras, colocando os brasileiros, como um povo subalterno. Não se construiu a história de um povo brasiliano. Preferiu-se a denominação de grupos trabalhadores, os que desembarcavam para a extração de pau brasil, os brasileiros, que chegavam para ocupar as novas terras.
A cruz foi o maior legado de Jesus Cristo. Todos em sua época, eram sacrificados em um madeiro, um tronco fincado no solo. Com a crucificação de Jesus, fortaleceu-se o símbolo da cruz. reinou a cruz e o crucifixo. A cruz com suas linhas ortogonais, que influenciou pessoas e pensamentos, a partir de duas linhas retas cruzadas. A ligação entre o Céu e a Terra. O olhar do homem sobre a terra, da cruz se fez o arado, a pá e o machado; com pás e picaretas remexeu a terra em busca de riquezas.
A cruz de Jesus no ocidente, foi levada por Paulo pelo mar Mediterrâneo. No continente europeu aconteceram as cruzadas, usando a cruz como punhais e espadas. Espanhóis e portugueses, com uma cruz sobre seus barcos, formaram os mastros, construíram suas caravelas, estampando cruzes em suas velas. E partiram no rumo ocidente. O mesmo aconteceu com a maçã. No oriente fez parte da história de Adão e Eva, seguindo para o ocidente fez história com Newton na Inglaterra, seguindo mais adiante, e mais para o ocidente, chegou nos EUA, com Steve Jobs e a Apple. E três maçãs mudaram o sentido e rumo do mundo: a maçã de Adão e Eva; a maçã de Isaac Newton e a maçã de Steve Jobs. Em Nova Iorque, a Big Apple.
Com a cruz o engenheiro fez seus instrumentos de trabalho, régua, compasso e esquadro. O advogado na condição de juiz fez seu martelo, decretando penas e sentenças. E o médico antes da medicina científica, com o curandeirismo fazia suas rezas. E a cruz sobre o peito tornou-se um estetoscópio, ouvido as batidas cardíacas do outro. Jesus foi médico, advogado e engenheiro; curou, construiu e defendeu. As três profissões fundamentais: médico, advogado e engenheiro, e destas surgiram outras.
Descartes apropriou-se da cruz criando gráficos, que perpetuaram seu nome, em planilhas e projetos. Um gráfico que até hoje é usado pela ciência. Usado para fazer projeções e estatísticas, prevendo um futuro, com informações coletadas no passado. Uma cruz que serviu de esquadro, régua e compasso facilitando desenhos da engenharia. Com uma cruz foram feitos os postes ao longo das estradas de ferro, transferindo mensagens em Código Morse. Com torres em cruz, transferem energia elétrica.
Um código baseado em pontos e traços, tal como as dualidades do dia e da noite, e do computador com zero e um. Com a descoberta da eletricidade, os postes passaram a levar energia elétrica, estacas em forma de cruz, com fios suspensos de positivo e negativo.
E então, informando e comprovando que a Terra era redonda, trouxeram como resultados as caravelas. A tomada de Constantinopla serviu de alternativa e estratégia para os europeus; que se lançaram ao mar e descobriram outras terras, e outros caminhos. Evoluíram a ciência com os transportes marítimos. O europeu saiu da caixa em que vivia. Muitos podem ter sido condenados à fogueira por teorias contras as que já existiam e estavam consolidadas. O local de formação do conhecimento era a igreja, e só valia o que ela consentiu, e tinha suas provas, criadas em mosteiros, como o berço do conhecimento.
Caiu o conceito de que a Terra era plana, e formou-se o conceito de que a Terra era verdadeiramente redonda, como comprovado pelas navegações, pela aproximação ou afastamento de um navio no horizonte. Os mastro era o primeiro ou o último a ser avistado, de acordo com o destino do barco. E até pela sombra sobre a Lua, quando ocorre um eclipse, também pode ser observado a esfericidade da Terra. As navegações eram aprovadas pela igreja. Os reis eram católicos. O descobrimento do Brasil, a ocupação da terra e o processo de catequese, também foram com o consentimento da igreja, que determinava as leis e o Direito. Até hoje nas faculdades de Direito, começam seus estudos pela lei mosaica; e código de Hamurábi, um código bastante antigo. E os melhores referenciais do direito estão na Itália. O país que lembra uma bota, com um chute inicial
E outros conceitos surgiram. Como a Terra redonda e achatada nos pólos, facilitando a construção de mapas por cartografias diferentes. Por um período de tempo afirmou-se que seu formato seria peroide, assim como uma pera, com um dos lados, em um dos polos mais volumosa. Outro conceito seria que ela é redonda, mas um tanto disforme, com o deslocamento dos continentes. E assim são os conceitos, um superando o outro, de acordo com um momento e de acordo com o conhecimentos. E assim também são as palavras, que diferem de acordo com o local e o momento que são usadas, elas não são únicas e não são eternas, Até porque o uso das letras tem um limite, para definir tantas coisas. E algo só existe a partir do momento que passa a ser conceituado. E desta forma muitas coisas se repetem.
A Terra gira livre no espaço repetindo alguns movimentos. A começar com um giro em torno do seu próprio eixo, criando então o dia e a noite, de acordo com o lado voltado para o Sol, ou voltado para o espaço. A partir do conceito de dia e noite, podemos criar outros conceitos antagônicos, claro ou escuro; sim ou não. quente ou frio; sólido ou líquido. O movimento em torno do Sol dá origem às estações do ano, classificadas em quatro momentos, sempre repetidos. Outros movimentos acontecem, como uma mudança do eixo, tal como uma bola ao ser girada.
Lavoisier afirmou que nada se cria e nada se forma, tudo se transforma, enquanto Chacrinha dizia que nada se cria e tudo se copia, ou seja tudo um dia se repete, em algum lugar, mesmo que seja de uma outra forma, e vejamos alguns exemplos, a partir da cidade de/do Natal/RN (de acordo com o autor). Um Lavoisier na política também fez história em Natal/RN.
Um dia os holandeses invadiram Natal, em um tempo onde o que era mais valioso a cana de açúcar. Hoje a mercadoria de valor maior é o conhecimento. E os holandeses travam atualmente uma outra disputa com os portugueses, na Avenida Roberto Freire, onde encontramos Maurício de Nassau e Estácio de Sá (Batalha na Avenida Roberto Freire. Publicado no Jornal de HOJE; Natal;/RN). E ainda existe uma associação entre potiguares e americanos, entre os concorrentes portugueses e holandeses, instalados na mesma avenida...
Enquanto os ocidentais imaginavam Atlas segurando o mundo, os orientais imaginavam que o mundo estaria nas costas de um elefante. E o mapa do RN, lembrando o contorno de um elefante, tem o mundo representado em suas costas, com cidades que lembram outras cidades do país e outras cidades do mundo (Elephante de Shiva. Publicado em O Mossoroense: Mossoró/RN). Um outro local que lembra um elefante é a Suíça, com sede de várias organizações mundiais. Tudo de um modo ou de outro, se repete. A Bíblia é um livro para ser sempre interpretado sistematicamente, de acordo com a evolução do tempo.
E a partir dos movimentos da Terra limitamos nossas definições e nossos conceitos. Vivemos um mundo limitado a partir do que é encontrado. Fica difícil imaginar outras situações: como dias ou noites, sendo uns maiores que outros; um céu com várias Luas; algo diferente de animal, vegetal ou mineral.
E então voltemos aos conceitos e as palavras. Nenhum e nem outro é eterno para que possa ser atribuído um autor, tudo muda com o tempo. Alguma coisa que é válida no lado dia, pode não ser válida no lado da noite. Algo imaginado no lado dia, pode ser também imaginado do outro lado, quando esse for dia. As ideias não são únicas, estão soltas no espaço, onde várias pessoas podem captá las, intuí-las a partir de algo semelhante. O imaginário de ideias soltas no espaço já foi comprovado com experiências com animais situados em ilhas diferentes. Uma afirmação para os que só acreditam na ciência, com experiências comprovadas por fatos e estatísticas.
A ciência é como uma religião, onde com dados coletados afirma-se um futuro. E aguarda-se com fé os resultados, baseados em estatísticas que tal evento deverá se repetir. Hoje é muito comum em períodos de chuva ouvir no noticiário que em determinado local choveu em um dia, toda a precipitação aguardada para um mês, segundo dados coletados ao longo de um período de tempo. As chuvas esperadas, também podem não chegar. Faltam a meteorologia e a climatologia refazer seus cálculos, inserindo informações da alteração do ambiente. Alterações da tecnologia e alterações do aumento de população, com o desmatamento e urbanização de grandes áreas alterando o regime pluviométrico.
Da mesma forma é a Bíblia, que pode ser reinterpretada ao longo. do tempo. Crescei e multiplicai já não se refere a procriação da espécie, mas multiplicar e crescer o conhecimento. Oferecer a outra face, oferecer um outro ouvido para escutar novamente aquilo que não foi entendido. No início tudo era um caos, pode ser comparado a uma viagem pelo espaço atravessando a camada de planetoides com vários asteroides cruzando a trajetória de uma nave espacial. Separar as terras das águas, pode ser percebido ao utilizar o Google Earth, aproximado-se da terras e surgindo os continentes. E fez-se a luz, uma astronave ao entrar na atmosfera depois de estar na escuridão do espaço. Lembrando também que na Bíblia há uma passagem que diz, carruagens de fogo descendo do céu. naquele momento os observadores só reconheciam uma carruagem como transporte.
Pela teoria de deriva dos continentes, um dia estavam todos juntos e se separaram. A eterna presença da Bíblia de acordo com um conhecimento ao longo das épocas. E o mesmo se dá com o Alcorão, com conhecimentos bem remotos, continuam sendo válidos.
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Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master
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19/12/2016
Roberto Cardoso (Maracajá)
RM & KRM
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Texto em:
Kukukaya
nov/dez 2016
Kukukaya
nov/dez 2016
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